Passadiços do Paiva

 

Os Passadiços do Paiva localizados na margem esquerda do Rio Paiva, em Arouca, foram inaugurados a 20 de junho de 2015 e receberam mais de 200 mil pessoas só nos primeiros 2 meses.

São 8 km que proporcionam um passeio deslumbrante, rodeado de paisagens de beleza ímpar, num autêntico santuário natural, junto a descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies em extinção na Europa. Uma viagem pela biologia, geologia e arqueologia que ficará, com certeza, no coração, na alma e na mente de qualquer apaixonado pela natureza.

O percurso faz-se sob uma estrutura em madeira de pinho tratado, ancorada em ferro no maciço rochoso, sendo necessário alguns cuidados para o percorrer. O passadiço também integra troços em degraus e algumas parcelas em terra firme. Ao longo do percurso encontram-se painéis explicativos e informativos quanto a referências naturais.

Os passadiços estendem-se entre as praias fluviais do Areinho e de Espiunca, encontrando-se, entre as duas, a Praia Fluvial do Vau (G30), um dos geossítios entre a Garganta do Paiva (G36), Cascata das Aguieiras (G35), Gola do Salto (G31) e a Falha de Espiunca (G32) que podem encontrar pelo percurso.

Os Passadiços do Paiva, a 4 de Setembro de 2016, foram eleitos como projeto turístico mais inovador da Europa, na edição de 2016 dos World Travel Awards, na categoria de Projeto de e Desenvolvimento Turístico Líder na Europa, considerados os Óscars do Turismo a nível mundial.

Informações Úteis
Partida: Areinho / Espiunca
Distância a percorrer: 8700m (linear)
Duração média: 2h30m – 3h
Nível de Dificuldade: Alto
Desníveis: Acentuados
Tipo de Percurso: Pequena Rota
Âmbito: Desportivo, Cultural, Ambiental e Paisagístico
Época aconselhada: Todo o Ano

Contatos
 Loja Interativa de Turismo
Rua Abel Botelho, nº 4, 4540-114 Arouca, Aveiro
256 940 258
turismo@aroucageopark.pt
www.passadicosdopaiva.pt

Carreira dos Moinhos em Alvarenga

 

A Carreira dos Moinhos está situada nas Cimalhas, a meio caminho entre a Sr.ª do Monte e o centro de Alvarenga. O terreno é acidentado com uma forte inclinação, onde a água ganhava força e passava por todos os moinhos, sendo a força motriz no processo de moer o milho. Caso único no país, este conjunto de 17 moinhos de rodízio construídos em xisto e cobertos a lousa proveniente de Canelas, dispostos em série por uma encosta abaixo, são todos movidos pela mesma água através do famoso Rego do Boi.

carreira dos moinhosDiz a lenda que, havendo na freguesia necessidade de água para regar os campos, os habitantes de Alvarenga e da freguesia vizinha de Nespereira disputavam a posse de um ribeiro denominado Ardena. Chegaram então ao acordo de que quem primeiro conseguisse com que as águas fizessem mover a mó de um moinho, junto à povoação, adquiria o direito sobre elas. Os habitantes de Alvarenga traçaram então, secretamente, o caminho que deveria tomar o rego condutor da água e conseguiram concluir o seu trabalho antes dos de Nespereira, conquistando o direito ao usufruto das águas. Para festejar esse feito mataram e comeram um boi, daí resultando no nome “Rego do Boi”.

Estes moinhos são muito antigos e datam do século XVII, segundo se crê. Quase todos eram comunitários, isto é, pertenciam a diversos lavradores, que tinham direito a moer os cereais, normalmente, 1 dia/semana/quinzena. Atendendo a esta circunstância, os referidos moinhos devem pertencer, neste momento e em virtude das heranças, a dezenas de proprietários, o que torna difícil a reabilitação de todos os moinhos simultaneamente.

Atualmente, apenas dois destes moinhos se encontram em funcionamento, mas uma boa parte foi alvo de obras de restauro. Esperamos restauros contínuos na Carreira  dos Moinhos para manter e potencializar este património natural e cultural em Alvarenga, Arouca.

 

Acesso por Alvarenga
40°58’18.89″N
8° 8’26.23″W

 

Mosteiro de Arouca

 

O Mosteiro de Arouca, classificado como monumento nacional, situa-se no coração da vila de Arouca.

Segundo documentação existente, o antigo mosteiro de S. Pedro data o século X. No ano de 1210 o Mosteiro de Arouca é legado a D. Mafalda, por seu pai, D. Sancho I, Rei de Portugal. Nos sécs. XV e XVI foram realizadas diversas obras de reconstrução e ampliação do Mosteiro, datando o imponente edifício, tal como vemos hoje, dos sécs. XVII e XVIII.

Merece referência especial o magnífico Museu de Arte Sacra que nele se alberga – um dos melhores, no seu género, em toda a Península Ibérica -, no qual, para além de múltiplos objetos de culto, paramentos, peças de mobiliário, manuscritos litúrgicos, se podem encontrar peças raríssimas nas artes da escultura, pintura, tapeçaria, ourivesaria, etc.

Informações Úteis
 Largo Santa Mafalda, 4540 Arouca, Aveiro
256 943 321
museu.arte.sacra.arouca@gmail.com
ter – dom: 09:30 – 12:00 e 14:00 – 17:00